quinta-feira, 27 de maio de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

brilho eterno de uma mente sem lembranças



Joel: Wait!
Clementine: What?
Joel: I don’t know.
Clementine: What do you want, Joel?
Joel: Just wait. Just wait. I don’t know. I just want you to wait for… just a while.
Clementine: Okay.
Joel: Really?
Clementine: I’m not a concept, Joel. I’m just a fucked up girl who’s looking for my own peace of mind. I’m not perfect.
Joel: I can’t see anything that I don’t like about you.
Clementine: But you will.
Joel: Right now I can’t.
Clementine: You know, you will think things and I’ll get bored with you and feel trapped because that’s what happens with me.
Joel: Okay.
Clementine: Okay.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"closer" quote


"I can hear it. I can hear some words, but I can’t do anything with your easy words."


quinta-feira, 13 de maio de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

À distância

foto: andressa m
Compositor(es): Roberto e Erasmo Carlos


Nunca mais você ouviu falar de mim
Mas eu continuei a ter você
Em toda esta saudade que ficou
Tanto tempo já passou e eu não te esquecí,


Quantas vezes eu tentei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.

O que restou do nosso amor, ficou
No tempo,esquecido por você...
Vivendo do que fomos ainda estou
Tanta coisa já mudou,só eu não te esquecí.

Quantas vezes eu tentei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.

Eu só queria lhe dizer que eu
Tentei deixar de amar,não conseguí
Se alguma vez você pensar em mim
Não se esqueça de lembrar
Que eu nunca te esquecí.

Quantas vezes eu tentei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.(2x)



ps: foto do show do Ney Matogrosso do dia 17/04/10 porque eu chorei quando ele cantou essa música ok

terça-feira, 13 de abril de 2010

Carta Extraviada 5

"Tudo o que vejo são telas digitais, um novo mundo feito de chips e megabytes, e você vêm falar de amor, um amor que deixaria a todos incrédulos por ser real demais.
Não recebi suas cartas, mas sei que elas foram escritas, o universo regido por ícones eletrônicos induz a fantasias telepáticas. Ser intuitiva também é uma forma de conexão, há muitas cartas extraviadas viajando pelo espaço, sem fios ou cabos, sem satélites, palavras silenciadas e igualmente transmitidas. Amor é um troço raro e sempre de vanguarda.
Também escrevo minhas cartas que não são postadas, cartas digitalizadas no sonho, um mundo de excelentes intenções, nostalgias, poesias, essas coisas quase fluviais.
Você vem falar de amor de um modo que emociona, e eu vou falar de amor como se fosse sua resposta. Agradeço, primeiramente, o amor recebido e negado, demonstrado e não, seus adjetivos, seus diagnósticos e o tempo percorrido, se foi um amor de verão ou se comemorou vinte bodas anuais, o amor que sinto não é dado a configurações, o amor transcende, nunca foi mortal como a gente.
Gosto destes sons, embala o amor a rima, navego empurrada pelos ais e por sufixos e sílabas que remam, remam, aqui vão minhas palavras navais. O amor não tem ancoradouro, porto, cais – o amor é navegante e recolhe pessoas neste mar de distraídos, salva vidas. O amor que você narra e a mim dirige é amor primitivo, fora de catálogo, é sorte dos amores ambientais, estão por toda parte, para senti-lo requer apenas querê-lo. Conceitos fugazes do amor? Não creio. Há os amores produzidos e os amores naturais, os amores duros e os rarefeitos, há os que nascem do peito e os ancestrais, amores vários, todos iguais.

Em diversas cartas há seu apelo e sua culpa pelo amor não-vivido. O amor vive apesar de nós, tudo o que se sente é validado por ser existente, não sofra mais. Foram cartas não assinadas, não enviadas, talvez escritas por mais de uma pessoa, tanto faz. São cartas de amor, e mesmo com angústia e anonimato, sobrevive nelas o tesouro de um sentimento bruto, porém não violento. O amor comentado nestes tempos que correm é produto, assunto de revistas e jornais, o amor nos tempos que correm deveria ir mais devagar, aceitarem-se múltiplos, gozo, gás. Você que escreve mentalmente, você que escreve cartas para ficar, você que não sabe direito que amor é esse e que só quer se desculpar, você que ama livre e você, entre grades, você que ama em pensamento, você e você e você, nós todos e nossos amores ornamentais, que ainda nos fazem chorar e mal entender, carentes existenciais, você e você e você e nossas cartas abortadas, digamos para nós mesmos: comunicar é lindo e gritar o amor é nobre, dizer te amo é bálsamo e mais ainda, escutar. Mas o amor independe, o amor, remetente, é transcrito no olhar, há quem entenda e há quem procure lê-lo em outro lugar. Amor é carta que mesmo extraviada está ora chegando e partindo, e pode cair em mãos que não as destinadas, mas onde estiverem as palavras, escritas ou caladas, onde estiverem os desejos e seus códigos postais, não importa a data em que foram selados, serão sempre cartas de amor e amores que alcançaram seus finais."

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 24 de março de 2010

Vanilla sky quotes


David: Look at us. I'm frozen and you're dead, and I love you.
Sofía: It's a problem.
David: I lost you when I got in that car. I'm sorry.

Julie: Don't you know that when you sleep with someone, your body makes a promise whether you do or not.

Edmund: There are no guarantees, but remember: Even in the future, the sweet is never as sweet without the sour.

David: I want to live a real life... I don't want to dream any longer.

Sofía: But I just think good things will happen, if you are a good person with a good attitude, don't you think?

Edmund: It's been a brilliant journey of self-awakening. And now you've simply got to ask yourself this: What is happiness to you, David?

David: The little things... there's nothing bigger, is there?



Edmund: You were missed, David. It was Sofia who never fully recovered. It was she who some how knew you best... and like you, she never forgot that one night where true love seemed possible.

[last lines to Sofia]
David: Do you remember what you told me once? That every passing minute is a another chance to turn it all around.
Sofía: I'll find you again.
David: I'll see you in another life... when we are both cats.


(L)


*ideias de fotos para se tirar um dia


.ABRE LOS OJOS.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Amor em expansão

E eu não quero abrir meus olhos para as coisas ruins, não há motivo pois o que tenho sentido é a paz. Não quero abrir os olhos porque quando estou assim, sinto amor em todas as coisas ao meu redor.

foto: http://psychodelic.tumblr.com/

"Happy Valentine Day"


.O coração do universo.

Sobre carmas

foto: http://psychodelic.tumblr.com/

Existem pessoas que parecem pequenos carmas, saem das nossas vidas, aparecem, somem e reaparecem a hora em que querem. E você fica só se perguntando o porquê disso; ou que importância fundamental essa pessoa é para ter esse direito de reaparecer enquanto tantas outras pessoas somem e nunca mais voltam. Será uma espécie de missão, de motivo de vida envolvendo-a para que, a fim disso, nunca saia de nossos olhos? Existe uma lista de “sintomas de ascensão espiritual”, coisas que acontecem quando você está crescendo espiritualmente. Um dos itens dessa lista diz:

4. Clarificação de carma Velhos conteúdos parecem estar ressurgindo, como descrito acima, ressurgindo em sua vida as pessoas envolvidas nesses episódios. Casos de encerramento de processo. Ou talvez você precise trabalhar o seu amor-próprio, abundância, criatividade, apegos, etc. Começarão a aparecer os recursos ou as pessoas de que necessita para auxiliar neste trabalho.Conselho: O mesmo do que para Ponto 3. E ainda: não se envolva demasiado na análise destas situações, pois isso fará com que volte para eles, novamente, cada vez a níveis mais profundos. Peça ajuda de um terapeuta, se necessitar, e avance. Não tente evitar nem «passar ao lado» destas «memórias». Abrace o que aparecer e agradeça por isso contribuir para o seu desenvolvimento. Agradeça ao seu Eu Superior por lhe dar a oportunidade de se livrar destes «resíduos». Lembre-se, você não quer que eles continuem no seu ADN.

A dica é semelhante ao que ‘prega’ a meditação: deixar os sentimentos passarem sem se apegar a nenhum. É o segredo. É assim que sempre se leva a vida.

domingo, 21 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

O amor está escrito nas estrelas

Uma pesquisa alemã revela padrões estatísticos definidos nos casamentos entre signos solares. Capricornianos e aquarianos preferem casar entre si.

O meu signo combina com o seu? Quem é que já não fez esta pergunta? Todos nós com certeza, mas um cidadão alemão resolveu checar se existe realmente fundamento científico para esta questão. Para isso, contou com ajuda do Departamento Federal de Estatística em Berna, na Suíça e do departamento de estatística da Universidade Ludwig-Maximilian de Munique, Alemanha. O alemão em questão chama-se Gunter Sachs, ex-marido de Brigitte Bardot, e publicou o resultado dessa e de outras pesquisas no livro Die Akte Astrologie (O Dossiê da Astrologia), Editora Goldmann, ainda sem tradução para o português.

A amostragem foi de 358.763 casamentos, ou seja, de todas as uniões realizadas na Suíça entre 1987 e 1994. E o resultado indicou que existe uma relação entre casamento e signos! O interessante é que toda essa pesquisa foi feita apenas levando em conta o signo solar, e não o mapa astral completo, e mesmo assim, para a surpresa de leigos e astrólogos, o resultado é muito relevante. Das 144 combinações possíveis, 13 se desviam completamente do esperado pelo acaso. A chance de esse resultado ser coincidência é de 1 : 50.000.

MAIOR INCIDÊNCIA DE CASAMENTOS

HOMEM - MULHER
Áries - Áries **
Touro - Touro *
Gêmeos- Gêmeos *
Leão - Áries *
Virgem- Virgem **
Libra - Libra *
Escorpião- Peixes **
Sagitário- Sagitário **
Sagitário- Áries **
Capricórnio- Capricórnio ***
Aquário- Aquário ***
Peixes - Escorpião **

Os asteriscos querem dizer que a chance deste resultado ser coincidência é:

1 : 20 * levemente significante
1 : 100 ** significante
1 : 1000 *** altamente significante


Ou seja, é impressionante a quantidade de capricornianos e de aquarianos que casam entre si. Uma possível explicação para isso é o fato de ambos signos serem tradicionalmente regidos por Saturno, que rege a duração em si, e, portanto, promove a extensão e o prolongamento das relações, ou seja, que transforma relações em casamentos. Ainda nesse sentido, Saturno está em exaltação (melhor lugar possível) em Libra, o signo dos contratos e das uniões, o que reforça o papel casamenteiro deste planeta e dos signos que ele rege. Não podemos deixar de lembrar que a instituição do casamento civil é puramente social, e Capricórnio é o signo que mais segue as normas sociais enquanto Aquário aparentemente é o signo que menos importância dá a essas regras (porque modernamente também é regido pelo planeta Urano). Deste ponto de vista, alguém tradicional e socialmente correto procurará um parceiro igual e alguém mais "louquinho" também procurará uma pessoa que goste de quebrar regras.

Outro fato que chama a atenção nos resultados é que das treze combinações de casamentos, doze são do mesmo elemento (Fogo, Terra, Água e Ar). A chance de que esse resultado tenha sido coincidência é de 1 : 7.700.000!!!

Signos de Fogo: Áries, Leão, Sagitário
Signos de Terra: Touro, Virgem, Capricórnio
Signos de Ar: Gêmeos, Libra, Aquário
Signos de Água: Câncer, Escorpião, Peixes

A única combinação que ficou fora do mesmo elemento foi a Touro - Libra, que são signos regidos pelo mesmo planeta: Vênus, o planeta dos relacionamentos!

Um outro fato que talvez já tenha chamado a atenção do leitor é que das treze combinações campeãs de casamento, oito se casam entre si! Ponto para a homeopatia: semelhante com semelhante! As pessoas casam com pessoas parecidas a elas mesmas. Você pode até se sentir atraído por uma pessoa oposta ou diferente a você, mas conviver no dia-a-dia já são outros quinhentos...

Você também reparou que os três signos de Água não casam tanto entre si, a ponto de chamarem a atenção do ponto de vista estatístico? Explicação possível: a Água é o elemento que representa a essência da impermanência (líquido, sólido e gasoso) e, portanto é mais provável que alguém de signo de Água se case com alguém que não seja de Água, para que possa manter uma situação estável, que configure uma relação mais duradoura. Câncer e Câncer e Escorpião com Escorpião até casam entre si, mas nada digno de nota do ponto de vista estatístico. A probabilidade de um casamento Peixes com Peixes está abaixo da média esperada. Nos casos em que houve união de signo de Água com signo de Água o signo Escorpião estava envolvido. Além de representar a eroticidade, entendida no seu sentido mais amplo de promover a união, Escorpião representa o estado sólido da água, é como se fosse o Saturno (que simboliza a pedra) da Água.

E faltou falarmos de Leão. Você já imaginou uma casa com duas suítes reais, onde marido e mulher querem ser ao mesmo tempo o centro das atenções?

Foi feita também uma pesquisa sobre quais as uniões mais duradouras.

Casamentos que mais duram:

HOMEM - MULHER
Áries - Áries **
Gêmeos- Touro **
Touro - Câncer *
Capricórnio- Peixes ***
Peixes- Escorpião **

Talvez a alta durabilidade de Capricórnio e Peixes seja explicada pelo planeta Saturno (regente de Capricórnio, já descrito acima) e pelo fato de Peixes ser o signo da renúncia. Para que uma união permaneça são necessárias várias renúncias e concessões.

Não vá desmanchar o seu namoro nem ficar de cara amarrada com seu marido se a combinação planetária de vocês não estiver entre as campeãs. Esse é apenas um estudo estatístico que mostra que existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia. O conhecimento de astrologia pode ajudar. O mapa astral é dividido em 12 casas (setores); o amor está na quinta casa, mas o casamento está na sétima casa. Ou seja, amar é um departamento, relacionar-se é outro. Ser hábil na arte de se relacionar requer tato, diplomacia, equilíbrio, afeto, cooperação e saber conciliar as suas questões com as do outro!

Hanna Opitz


Fonte: http://www.constelar.com.br/revista/edicao48/casamentos.htm

O segredo do casal feliz: compartilhar alegrias

A chave para manter viva a magia do casamento é encontrar meios para promover aspectos positivos; a maneira de lidar com boas notícias pode ser mais decisiva para o relacionamento que a capacidade de oferecer apoio um ao outro em situações difíceis. Veja o que a ciência tem a dizer sobre a intimidade

Relacionamentos íntimos, como o casamento, estão entre as mais importantes fontes de satisfação individual. Apesar de muitos casais entrarem nessa jornada com a melhor das intenções, muitos se separam ou permanecem juntos apesar da relação deteriorada. Entretanto, alguns continuam felizes e bem-sucedidos. Qual será o segredo? Alguns indícios surgem das últimas pesquisas no novo campo da psicologia positiva. Fundada em 1998 pelo psicólogo Martin E. P. Seligman, da Universidade da Pensilvânia, essa área inclui pesquisas sobre as emoções consideradas positivas, os pontos fortes dos seres humanos e o que é importante para a maioria das pessoas. Nos últimos anos, pesquisadores que se dedicam a esses estudos descobriram que casais satisfeitos são propensos a acentuar mais o lado bom da vida, diferentemente daqueles que continuam juntos apesar de infelizes ou que se separam. Eles não apenas lidam bem com as adversidades, mas também celebram os momentos felizes e trabalham para construir e reforça situações favoráveis.

É possível que a forma de um casal lidar com as boas notícias seja ainda mais relevante para a o convívio que a capacidade de se apoiar mutuamente nas circunstâncias difíceis. Proporcionalmente, pessoas felizes com sua vida amorosa também experimentam individualmente mais emoções agradáveis que negativas, em comparação com aquelas envolvidas em relacionamentos fracassados. Certas estratégias costumam melhorar essa proporção e, portanto, ajudar a fortalecer as relações. Outro ingrediente para um relacionamento de sucesso: cultivar a paixão. Aprender a se dedicar à pessoa afetivamente importante em nossa vida, de forma saudável e prazerosa, favorece o amadurecimento emocional.

Reportagem completa na revista Mente&Cérebro

Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/o_segredo_do_casal_feliz_compartilhar_alegrias.html

O que a ciência tem a dizer sobre a intimidade

Pesquisas científicas ilustram como as pessoas se apaixonam e sugerem técnicas para construir relacionamentos consistentes

1 Excitação. O psicólogo Arthur Aron, da Universidade Stony Brook, descobriu que as pessoas tendem a se ligar emocionalmente quando estão agitadas, por exemplo, devido ao exercício, aventuras ou exposição a situações perigosas. (Veja o exercício Queda de amor)

2 Bem pertinho. Estudos dos psicólogos sociais Leon Festinger e Robert Zajon, da Universidade Stanford, concluíram que simplesmente estar perto de alguém tende a produzir sentimentos positivos. Quando uma pessoa, de forma consciente e proposital, permite que a outra invada seu espaço pessoal, os sentimentos de intimidade aumentam rapidamente. Talvez por isso seja mais fácil brigar por telefone do que quando estamos fisicamente próximos.

3 Semelhança. Opostos às vezes se atraem, mas uma pesquisa coordenada pelo economista comportamental Dan Ariely, da Universidade Duke e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), mostra que as pessoas tendem a formar par com aqueles que são parecidos com elas – em termos de inteligência, experiência e nível cultural e atratividade. Algumas pesquisas chegam a sugerir que apenas imitar alguém pode aumentar a proximidade. (veja o exercício Amor de macaco).

4 Humor. Os pesquisadores Jeanette e Robert Lauer, especializados em relações amorosas, mostraram em 1986 que em uniões felizes de longa duração os parceiros fazem o outro rir bastante. Outro estudo revela que principalmente as mulheres frequentemente procuram parceiros que as divirtam e vê-las achar graça é atraente para eles – possivelmente porque quando rimos ficamos em uma posição menos defensiva, o que facilita a aproximação. Conhece algumas boas piadas?

5 Novidade. O psicólogo Greg Strong, da Universidade Estadual da Flórida, constatou que as pessoas tendem a se aproximar quando estão iniciando uma nova tarefa. A novidade apura os sentidos e também faz as pessoas se sentirem vulneráveis e se ajudarem mutuamente. Portanto, aprender coisas juntos é um jeito de fortalecer laços.

6 Inibições. Milhões de relacionamentos provavelmente começaram com uma taça de vinho. A inibição bloqueia as sensações de vulnerabilidade, o que pode de fato ajudar a criar vínculos. Ficar bêbado, no entanto, pode surtir efeito contrário.

7 Bondade e perdão. Vários estudos confirmam que tendemos a criar laços com pessoas bondosas, sensíveis e atenciosas. Sentimentos de amor podem emergir com especial rapidez quando alguém muda de comportamento deliberadamente – por exemplo, desistindo de fumar ou de beber – para se adaptar às nossas necessidades. Em geral, o perdão também cria vínculos e cumplicidade.

8 Toque e sexualidade. Uma massagem nas costas pode fazer maravilhas. Mesmo se aproximar de alguém, sem de fato tocar, pode despertar em ambos inúmeras sensações. Vários estudos, um deles realizado pela psicóloga social Susan Sprecher, da Universidade Estadual de Illinois, aponta que a sexualidade pode reafirmar sentimentos de proximidade e carinho.

9 Comprometimento. Estudos de pesquisadores como a psicóloga Ximena Arriaga, da Universidade de Purdue, sugerem que o compromisso é um elemento essencial na construção do amor. Pessoas cujos comprometimentos são fracos interpretam o comportamento de seus parceiros mais negativamente, o que com o tempo pode destruir a relação. Quando se tem a firme intenção de manter o relacionamento, os problemas conjugais são mais facilmente relativizados.


Fonte: revista Mente e cérebro nº205, pág. 44

Alguns jeitos divertidos de chegar mais perto de quem você gosta

Veja alguns exercícios inspirados em estudos científicos que mostram que é possível, deliberadamente, criar intimidade emocional com o parceiro – ou mesmo com alguém que você mal conhece:

1 Dois em um. Levemente abraçados, comece a sentir a respiração do parceiro e, aos poucos, tente sincronizar a respiração. Após alguns minutos, a maioria das pessoas tem a sensação de extrema proximidade.

2 Fitar a alma. Em pé ou sentados a uns 60 cm de distancia, os dois devem olhar profundamente nos olhos um do outro, durante dois minutos, e depois conversar sobre o que perceberam.

3 Amor de macaco. Em pé ou sentados bem próximos, comecem em silencio a movimentar mãos, braços e pernas, de modo que um imite o outro (e o papel de quem comanda se alterne, sem que isso seja verbalmente combinado – os dois devem simplesmente se ajustar). Pode ser divertido, mas não é fácil. Após alguns minutos, cada um sentirá que está se movimentando voluntariamente, mas seus gestos parecem conectados com os do parceiro.

4 Queda de amor. Este é um exercício simples de confiança, que pode aumentar sentimentos mútuos de vulnerabilidade. Em pé, simplesmente deixe-se cair para trás nos braços de seu parceiro. Então troque de posição. Repitam várias vezes e então falem sobre suas sensações.

5 Trocas de segredos. Anote algo bastante íntimo, que não costuma contar a ninguém, e peça a seu parceiro que faça o mesmo. Então troquem de papel e falem sobre o que leram.

6 Leitura da mente. Anote uma idéia que quer transmitir ao parceiro. Então passe alguns minutos tentando transmiti-la, sem falar, enquanto ele ou ela tenta adivinhar o que é. Se o outro não conseguir descobrir, revele o que estava pensando. E troquem de papel. É curioso que após repetir a prática várias vezes as pessoas parecem adquirir a “capacidade” de desvendar o pensamento uma da outra.

7 Deixe-me entrar. Fiquem a cerca de 1,20 m de distância e se concentrem um no outro. A cada 10 segundos, mais ou menos, se aproximem um pouco até que, depois de várias vezes, vocês estarão dentro do espaço pessoal do outro (o limite é de uns 45 cm). Fiquem o mais próximo possível sem se tocar. Algumas vezes esse exercício acaba em beijo.

8 Aura de carinho. Posicione a palma da mão o mais próximo possível da palma de seu parceiro sem chegar a se tocarem. Façam isso por vários minutos, durante os quais vocês sentirão não apenas calor, mas também, às vezes, misteriosos tipos de faíscas.


Fonte: revista Mente e cérebro nº205, pág. 43

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quero

Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.

Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?

Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.

Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.
No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.

Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.

Carlos Drummond de Andrade.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carta de Caio F.

De um pedaço até o final, porque ela é muito grande.
Nem preciso dizer o quanto me identifiquei com ela, desde a parte da duração, a época em que começou a 'cair', até a música 'atrás da porta', que tantas vezes ouvi.

"[...] De repente uma luzinha vermelha começou, cigarro no escuro, a piscar dentro de mim. Foi no carnaval que passou. Suspeitas: porra, eu me afastei de tudo, de todos, joguei tudo pro alto e só quero esse amor, nada mais me interessa, se esse amor me faltar (pode?) eu só tenho isso, é o único laço que me prende à vida - e se falta, Deus, se faltar, o que faço? E...se dançar? Ai dançou. Foi dançando. Não sei bem como. Uma tarde peguei nas suas mãos e, bem cruel (punhais: como a gente sabe apunhalar com engenho e arte, crava devagarinho a lâmina, depois revira, dentro da ferida), pedi assim: me olha bem dentro dos meus olhos e me responde á seguinte pergunta: "Você não me ama mais?" Silêncio tão espesso que consegui ouvir o ruído do movimento de rotação da Terra. Feito novela das seis, eu abri a boca quando ouvi a resposta. Um lento Não. Um claro Não. Um seguro Não. Um límpido Não. Um tranquilo Não. Um sem dúvida alguma não.Um sem-volta Não. Um para-sempre Não. Um negativo Não. Um afirmativo Não. Repete, pedi. Repetiu. [...] Tinham sido NOVE MESES de fidelidade absoluta,nada imposto, o que é pior: supernatural...Fidelidade, no amor-amor, é sempre supernatural. Quando decidi estou-ótimo-fullgas-total-posso-voltar, voltei. The reencontro: quando dei por mim estava dizendo as coisas mais duras e agressivas e cruéis e impiedosas e injustas e ferinas e baixas e grossas que uma pessoa pode dizer à outra. Comecei a me perder pela cidade. Selecionei vinte gatos & gatas mais lindos do pedaço, dez semifinalistas, cinco finalistas, transei todos. Saí sem parar. De bar em bar, telefone tocando sem parar. Explodindo de vitalidade e saúde e sedução: capacidade de superação. Puxa, gente, como sou maravilhoso, como sou maduro e equilibrado, como sei dar a volta por cima, como não sou careta, como sou moderno e liberadésimo. Aí, desabou. De manhã bem cedo, chegando da vida, percebi uma pequena rachadura na parede externa do edifício. Avançava lentissimamente. Ao meio-dia rachou de alto a baixo. O edifício veio ao chão: me interna, pedi pra mãe, estou infeliz pra caralho. Peguei o pacote de carta que tinha pedido de volta (fiz absolutamente todos os números, o problema é que a plateia estava vazia: ninguém aplaudiu minha melhor sequência de sapateado), coloquei aos pés de Ogum. E agora, Caio F.? Agora, estou amanhecendo.Ah, me digo, então era assim. Essa coisa, o amor. Já conheço? Já conheço. Mas como é mesmo que se chama? Também não estou certo se estarei mesmo amanhecendo. Talvez, sim, anoitecendo, essas luzes penumbrosas são muito parecidas. Não sei muita coisa. Quase nada. Pedi? Levei. Nunca tinha sido tão intenso, nem tão bonito. Nunca tinha tido um jeito assim, tão forever. Não me diga que vai passar, vai passar, vai passar, vai passar. Não me diga que foi ótimo, o que você queria, a eternidade? Não me peça para não te encher o saco lamuriando. Posso não saber nada do coração das gentes, mas tenho a impressão de que, de tudo, o pior é quando entra a segunda parte da letra de "Atrás da porta", ali no quando "dei pra maldizer o nosso lar pra sujar teu nome, te humilhar". Chico Buarque é ótimo pra essas coisas. Billie Holiday é ótima pra essas coisas. E Drummond quando ensina que “o amor, caro colega, esse não consola nunca de núncaras”. Aí você saca que toda musica, toda letra, todo poema, todo filme, toda peça, todo papo, todo romance, tudo e todos o tempo todo, antes, agora e depois, falam disso. Que o que você sente é único e indivisível e é exatamente igual à dor coletiva, da Rocinha a Biarritz. [...] Meus amigos, abandonados para que eu pudesse mergulhar, voltaram a mil. Tem seus prazeres o fim do amor. Se é patologia, invenção cristã-judaico-ocidental-capitalista, ou maya, ou ego, se é babaquice, piração, se mudou-através-dos-tempos, puro sexo, carência, medo da morte: não interessa. Tenho certeza que estive lá, naquele terreno. Ele existe. [...] O bicho homem não faz outra coisa a não ser pensar no amor. Até as relações de produção, a luta de classes, a ecologia, o jogo pelo poder: tudo, questão de amor. Formas de amor. Amor é a palavra que inventamos para dar nome ao Sol abstrato em torno do qual giram nossos pequeninos egos ofuscados, entontecidos, ritmados. A vida toda. [...] Não estou com pena de mim. Tá tudo bem. Tenho tomado banho, cortado as unhas, escovado os dentes, bebido leite. Dá licença, Bob Dylan: It's all right man, I'm just bleeding. Tá limpo. Sem ironia. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar. Se tiver aprendido lições (amor é pedagógico?), aproveito e não faço tanto besteira. Mas acho que amor não é cursinho pré-vestibular. Ninguém encontra seu nome no listão de aprovados. A gente só fica assim. Parado olhando a medida do Bonfim no pulso esquerdo, lado do coração e pensando, pois é, vejam só, não me valeu."

Aliás, a letra de Atrás da porta, de Francis Hime e Chico Buarque (não podia faltar nesse blog)
Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei
Eu te estranhei
Me debrucei
Sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teus pelos
Teu pijama
Nos teus pés
Ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
-
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que inda sou tua
Só pra provar que inda sou tua...

Vocês vão me odiar

mas eu tinha que postar isso hahaha 50 ideias de programas para fazer com a pessoa com quem está saindo (namorado/ficante sei la)

fonte: leloveimage.blogspot

Dating, oh dating. You are such a strange phenomenon, so amazing & simultaneously horrifying. Who knows where the night will begin or where it could all lead? But here’s the kicker — dinner & a movie is totally played out. You’re interesting, they’re interesting — surely that’s not the best you can come up with! So here, for your romantic pleasure, are a list of 50 alternative ideas to try.

*Wake up at 4am & watch the sunrise together Maybe not first date material, but perhaps third or fourth. What could be better than sitting close on a rooftop somewhere, talking & laughing & watching the sun come up? Take a flask of hot coffee for extra points.

*Have an extravagant brunch at 8amGet dressed up & do breakfast properly. Fabulous pancakes, decadent waffles, poached eggs & the best hollandaise. Boutique hotels often do a brilliant brunch, but a bit of surreptitious googling should set you on the right track. Thick white linen napkins first thing in the morning are a magnificent way to start the day — & then you can either go your separate ways, or take a walk.

*Go to an art gallery on a Saturday afternoon. You’ll learn a lot about the person you’re standing next to if you go & check out art together. Plus it gives you something so much more stimulating to talk about than the last episode of Lost. (Sorry, Lost fans…)

*Bring half an evening Like a movie (or movie tickets), some food or a drink. You get the opportunity to impress your crush with your superior taste while also finding out more about them. You don’t have to meet at someone’s house, either — a park bench, good picnic spot or even town square could work too.

*The double-Netflix date For those of you not in America, Netflix is an on-demand DVD rental service that the entire country seems to have a subscription to. Sorry to be so geographically-specific, but “double-Netflix” rolls off the tongue a little better than, “Let’s just each bring a movie & subject one another to our extremely questionable taste”!

*The Case Of The Mystery Band Grab a copy of your local newspaper or magazine, close your eyes, run your finger over the “live music” section & choose a band neither of you have ever heard of to go & see. It could be amazing; it could be completely hellish — you won’t know until you go! But even if it’s shocking, it’s definitely a bonding experience, & maybe even something to tell the children, eh?

*Make a fort Enough said.

*Bring your favourite book & read the first chapter aloud Again, this says a lot about a person. Will they bring The Witches? Lolita? The 120 Days Of Sodom? I can barely stand the suspense…

*Mix CD trade Are mix CDs antiquated? Maybe you could just make one another a playlist on your iPod or something… Either way, sharing & discussing music is one of the world’s great, little-known aphrodisiacs. Truth. (Unless all they listen to is Richard Marx. Damn.)

*Do something neither of you have done before Pottery class? Swing dancing lessons? Hire a moped & drive out into the country? Who knows, but it’s nice to share an experience that is new to both of you!

*Random restaurant date Flip open the yellow pages to ‘R’ for ‘Restaurants’, close your eyes & pick a place to eat at. Just like the mystery band date, you never know how it’ll go — it could be a hidden treasure or a total health hazard, but that’s part of the fun, isn’t it?!

*Hot air ballooning Not the cheapest date idea, I’ll admit, but certain to score you points & to impress your lover-to-be. Maybe if you’re dating an heiress?

*Decorate a Christmas tree together Yes, this one is seasonal, but think how fun it would be! It’ll cheer up your (or their) apartment, give you a visual reminder of them (assuming the date goes well), & maybe you could even go ice-skating afterwards. Cute ++.

*The Sunday New York Times crossword date Bonus: intellectual stimulation, nerd points & you get to find out how clever they really are, all in one fell swoop. & wouldn’t it be great if you looked at them across the table, sunlight falling across their face, & they smiled at you & you thought, ‘I would like to spend every Sunday this way’? Yes. Yes it would.

*Playground date Slides are exciting. Monkey bars are fun. Swinging side by side is totally awesome, & you can have a contest as to who can swing higher. (Hint: if you are younger you will probably win this one. Older people, I have learned, sometimes feel motion sick on swings. Definitely one of the downsides of maturity.)

*Tree-climbing date No explanation required, but if you take them to a secret treehouse that no one else knows about, please don’t be surprised if they propose on the spot.

*Video game arcade date This isn’t always a perfect match, especially when it comes to girls in high heels & those weird shoot-em-up zombie games. Or whatever. (How impressed would you be by a drop-dead gorgeous girl kicking immense zombie butt, though?) But everyone likes air hockey. Don’t they?!

*Ye olde photobooth hunt Trawl your city for old-school photobooths & take as many strips as you can. Take props, maybe a silly wig or two, & see how bizarre you can make them. P.S. Photobooth.net is your go-to source for major photobooth info!

*A drive-in movie I admit, this one seems ultra-cool to me just because I’ve never done it & I am in love with Danny Zucco from here until eternity. Just don’t try to take your ring off by wiping it through your greasy hair & hit your girlfriend in the boob. “Oh Sandy baby, some day, when hiiiiiiiigh school is done!”

*Sugarhigh date Simple. Go to a convenience store. Buy cheap, evil, sugary treats. Find somewhere to sit & glut yourselves on them. Then see what happens. Spontaneous dancing? A completely misguided shopping trip? Leapfrogging over small children?! Let us know!

*The socially irresponsible date One word: graffiti. Rebels!
Pretend to be touristsGo & do the stuff you’ve never done because, well, you’ve always lived here. Wear a baseball cap, khakis & a bum bag (“fanny pack”) for a feeling of real authenticity, & don’t forget to take photos!

*“My old neighbourhood” date Walk around the area you used to live, & tell your date about where you used to ride your bike, what happened on that one lawn, which house was best to hit up on hallowe’en & who the really creepy neighbours were.

*The really long one-way walk No rules except that you just have to walk for a really long time in one direction & not turn around. When you’re really exhausted or hit the ocean, it’s time to go back. Catch a taxi or a bus or something to ease the pain.

*Take a dog for a walk It doesn’t have to be yours, or even hers. Borrow your friend’s dog! They’re adorable & fun & will give you something to talk about if you get stuck. Plus, people will come up to you & say, “Cute dog”, & you can beam at each other like proud parents.

*Go to the beach Take music, towels, a big floppy sun-hat or two & enjoy the day. Build sandcastles, put sunscreen lotion on one another, go swimming & then travel home together as the sun is setting, relaxed & happy.

*Karaoke! I love karaoke. I love karaoke. I love karaoke. Again, it’s a great way to get to know someone — you’ll instantly know how outgoing they are, how much they like a challenge & what their music taste is like. Plus, usually in my experience, a day-glo private room & weird drinks are part of the package. Who could say no to that?

*Collaborative art date Get a canvas or even just a big piece of paper, some paint, pencils or pastels, & go nuts.

*Walk around to different bars & tell stories about what happened This one is kind of abstract, but I was once on a date with a guy where we went to three different bars & as we walked around, he told me about the strange & hilarious memories he had associated with those places. It helps that he was cute & a good storyteller, but still, it could work.

*Go & listen to jazz Pretend to be sophisticated. Or actually be sophisticated, depending…
Take cameras & explore an abandoned placeAn excellent opportunity to be artsy-fartsy, or if you like to be on the other side of the camera, get them to take photos of you pulling your most beautifulest faces.

*Medieval Times Oh geez, does this need any explanation? No. Eating with your hands, handsome knights, silly hats? Sign me up!

*“First date” night This one works best if it’s not your actual first date. Like, for example, you’ve been together for 3 years & live in the same house. Get dressed separately, meet somewhere strange & a bit awkward, & pretend you don’t know one another. Start from scratch. Ask all those banal questions you’re supposed to ask (“So, what do you do?”). Then at the end of the night, rejoice that you’re in a relationship & not dating any more!

*The generational date Pretend you’re an age that you’re not, then act accordingly. A senior citizens date might involve going lawn bowling, making apple sauce & watching The Price Is Right. A teenager date might involve roller-skating, making out in public & drinking vodka in an alley-way. You get the idea.

*The recession date Triple B’s: eat at Burger King, take the bus to get there, then go & play bingo. Maybe you could go window shopping afterwards or huddle around a cigarette for warmth (thanks, Withnail & I).

*The silent date In a loud, noisy, overstimulating world, it can be nice to unplug & escape. But it can be nice to do that with your new favourite person, too. Hold hands & read books on a wharf & occasionally look adoringly at one another. Cool.

*Make cupcakes together You know you want to.

*Make a video & put it on Youtube You could really do anything & make a video of it, but it does at least give you a purpose & a goal. Plus, later on you have a record of what went on — & a slew of idiotic comments to wade through. Haha!

*Liveblog your date Upload pictures, tweet it, even give it a hash-tag. #evan&madelinesfirstdate. Cute.

*Travel without going anywhere The premise is simple. Have a normal date but speak with an accent. You both have to do it, by the way, or it doesn’t count. Choose something difficult for extra hilarity points, like Scottish or South African. Och aye!

*Write letters to one another & post them Maybe if you were on a date with a contender for Macho Man Of The Year this wouldn’t work, but I think it is almost the cutest idea ever. It’s definitely worth a try.

*Dye each other’s hair There’s nothing like a radical change to make life more exciting. Try blue-black or red or even pink! I wrote a how to, so there’s no excuse!

*Sneak into a rooftop pool They often have them at hotels, but they are usually only open to guests, so you might have to use your best sweet-talking skills, but it will be totally worth it if you can swing it. My suggestion? Just act as if you’re supposed to be there, & them questioning you is really just a waste of your time. Be charming but efficient. Godspeed!

*Jump on a trampoline The hardest part will be finding one, but I have faith in you!
Use sparklers to draw each other pictures& maybe even write “GD + MKO 4 EVER”. (Take photos.)

*Ice-cream parlour Get a really, really, really big sundae & split it. Bicker over toppings. Then, when you’re done, find somewhere to lie down & talk about how sick you feel. A bonding experience to be sure!

*Have a five-course dinner… at different places Have an appetiser at one place, soup somewhere else, a main here, a dessert there, & coffee at your favourite cafe.

*Play truth or dare Awesome.

*Three-hour make-out session Choose a good location & use a stopwatch if necessary. Sounds like a good way to spend an afternoon to me.

What’s the best date you’ve ever been on?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O mito de Orfeu e Eurídice

uma das mais belas histórias de amor;

Jean-Baptiste Camille Corot. Orfeu guiando Eurídice do submundo, 1861.

Na mitologia grega, Orfeu era poeta e músico, filho de Apolo, e da musa Calíope. Era o músico mais talentoso que já viveu. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ganhou a lira de Apolo. Alguns dizem que Eagro, rei da Trácia, era seu pai.

Foi um dos cinquenta homens que atenderam ao chamado de Jasão, os argonautas, para buscar o Velocino de Ouro. Acalmava as brigas que aconteciam no navio com sua lira. Durante a viagem de volta, Orfeu salvou os outros tripulantes quando seu canto silenciou as sereias, responsáveis pelos naufrágios de inúmeras embarcações.

Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou. Por causa disso, as ninfas, companheiras de Eurídice, fizeram todas as suas abelhas morrerem.

Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões. Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados.

Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol.

Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice o estava seguindo.


Orfeu rodeado de animais, Museu Cristão-Bizantino, AtenasPor um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma (ou em outras versões uma estátua de sal), seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre. Em desespero total, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo lembrar-se da perda de sua amada. Posteriormente deu origem ao Orfismo, uma espécie de serviço de aconselhamento; ele ajudava muito os outros com seus conselhos , mas não conseguia resolver seus próprios problemas, até que um dia,furiosas por terem sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre ele, frenéticas, atirando dardos. Os dardos de nada valiam contra a música do lirista, mas elas, abafando sua música com gritos, conseguiram atingi-lo e o mataram. Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio Hebro, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!"

Chorando, as nove musas reuniram seus pedaços e os enterraram no monte Olimpo. Dizem que, desde então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente que os outros. Pois Orfeu, na morte, se uniu à sua amada Eurídice.

Quanto às Mênades, que tão cruelmente mataram Orfeu, os deuses não lhes concederam a misericórdia da morte. Quando elas bateram os pés na terra, em triunfo, sentiram seus dedos se espicharem e entrarem no solo. Quanto mais tentavam tirá-los, mais profundamente eles se enraizavam. Suas pernas se tornaram madeira pesada, e também seus corpos, até que elas se transformaram em carvalhos silenciosos. E assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se emocionavam ao som da lira de Orfeu, até que por fim seus troncos mortos e vazios caíram ao chão.

Algumas interpretações deste mito, dizem que as pessoas que se dedicam a ajudar os outros, (Psicologia, psiquiatria, assistente social e até mesmo aqueles que fazem muita caridade), são pessoas que reconhecem que sofrem ou sofreram algum problema grave e agora buscam estas áreas tentando evitar que os outros, sofram o que eles sofreram, ou seja, é aquele que cura mas que não consegue se auto curar.Dizem ainda que no fundo essas pessoas estão se auto enganando, pois evitar que os outros sofram, não vai apagar o que eles mesmos sofreram.

fonte: Wikipedia

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Reflections of a Skyline

" e eu quero brincar de esconde-esconde, te emprestar minhas roupas. dizer que amo seus sapatos, sentar na escada enquanto você toma banho. e massagear seu pescoço, e beijar seu rosto. segurar sua mão e sair pra andar. não ligar quando você comer minha comida. te encontrar numa lanchonete pra falar sobre o dia, falar sobre o seu dia. e rir da sua paranóia. e te dar fitas que você não ouve. ver filmes ótimos, ver filmes horríveis. e te contar sobre o programa de TV que assisti na noite anterior. e não rir das suas piadas. te querer pela manhã, mas deixar você dormir mais um pouco. e te dizer o quanto adoro seus olhos, seus lábios, seu pescoço, seus peitos, sua bunda. sentar na escada, fumando, até seus vizinhos chegarem em casa. sentar na escada, fumando, até você chegar em casa. me preocupar quando você está atrasado. e me surpreender quando você chega cedo. e te dar girassóis. e ir à sua festa e dançar. me arrepender quando estou errado. e feliz quando você me perdoa. olhar suas fotos e querer ter te conhecido desde sempre. ouvir sua voz no meu ouvido, sentir sua pele na minha pele. e ficar assustada quando você se irrita. e te abraçar quando você estiver aflito. e te apoiar quando você estiver magoada. te querer quando te cheiro. e te irritar quando te toco. e choramingar quando estou ao seu lado. e choramingar quando não estou. me debruçar no seu peito. te sufocar de noite e sentir frio quando você puxa o cobertor. e sentir calor quando você não puxa. me derreter quando você sorri. me desarmar quando você ri. mas não entender como você pode achar que estou rejeitando você quando eu não estou te rejeitando. e pensar como você pode pensar que eu te rejeitaria. e me perguntar quem você é, mas te aceitar do mesmo jeito. e te contar sobre o 'tree angel', 'o menino da floresta encantada', que voou todo o oceano porque ele te amava. comprar presentes que você não quer e devolvê-los de novo. e te pedir em casamento e você dizer "não", de novo. mas continuar pedindo porque embora você ache que não era verdade sempre foi sério, desde a primeira vez que pedi.

ando pela cidade, pensando. é vazio sem você. mas eu quero o que você quiser, e penso "estou me perdendo". mas vou contar o pior de mim, e tentar dar o melhor de mim porque você não merece nada menos que isso. responder suas perguntas quando prefiro não responder. e dizer a verdade mesmo que eu não queira. e tentar ser honesto porque sei que você prefere. e achar que tudo acabou. espera só mais dez minutos antes de me tirar da sua vida, esquecer quem eu sou, e me deixa tentar chegar mais perto de você e, de alguma forma, compartilhar um pouco do irresistível imortal poderoso incondicional envolvente enriquecedor agregador atual infinito...amor que eu tenho por você. "
[do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=QmxdZwcRxRo]


P.S. fico pensando: a gente acha que o amor é toda essa coisa complexa e sem explicação e basta ler um texto como esse pra perceber o quão cotidiano e simples é na verdade essa coisa chamada amor.

Trechos do filme "Antes do Pôr-do-sol"


cedidos por z.


- Acho que escrever aquele livro foi como construir algo que me impedisse de esquecer o tempo que passamos juntos
Algo que me lembrassa que realmente estivemos juntos. Que foi verdade, que aconteceu mesmo.
- Fico feliz que você diga isso, porque sempre sinto que sou anormal por não conseguir seguir em frente. As pessoas têm um caso,ou até relacionamentos terminam e esquecem tudo. Muda como trocam de marca de cereal. Sinto que não esqueço as pessoas com as quais estive porque cada uma tem qualidades específicas. Não dá para substituir ninguém. O que foi perdido está perdido. Cada relacionamento que termina me magoa. Nunca me recupero. Por isso, tenho cuidado quando me envolvo com alguém, porque dói demais. Eu evito até transar porque vou sentir saudades de coisas mundanas daquela pessoa. Tenho obsessão com pequenas coisas. Talvez eu seja louca, mas, quando eu era menina minha mãe me disse que eu sempre chegava atrasada à escola. Um dia, ela me seguiu para saber o motivo. Eu ficava vendo as castanhas caírem das árvores e rolarem na calçada ou as formigas atravessarem a rua ou a sombra de uma folha num tronco de árvore. Coisas pequenas. Acho que com gente é igual. Vejo pequenos detalhes específicos de cada coisa que me comovem e sinto saudades deles depois. Não se pode substituir ninguém porque todo mundo é uma soma de pequenos e belos detalhes.


___


-Achei melhor parar de romancear as coisas. Eu vivia sofrendo o tempo todo. Tenho muitos sonhos que não têm nada a ver com minha vida efetiva. Isso não me entristece, mas as coisas são assim.
- Por isso, tem um relacionamento com quem nunca está por perto?
- Obviamente, não sei lidar com o cotidiano de um relacionamento. É emocionante. Quando ele viaja, sinto saudades mas não morro por dentro. Ter alguém sempre por perto me sufoca.
- Você disse que precisa amar e ser amada.
- Mas, quando acontece, sinto enjoo. É um desastre. Só fico realmente feliz quando estou sozinha. Estar só é melhor do que sentir solidão ao lado de um amante. Para mim, não é fácil ser romântica. Você começa assim mas, depois de se dar mal algumas vezes esquece seus devaneios e aceita o que a vida lhe dá. Não é verdade. Não me dei mal. Tive muitas relações sem graça. Não foram cruéis. Me amaram mas não havia uma ligação nem emoção. Eu, pelo menos, não senti.
- Sinto muito. Está tão ruim assim? Não é, certo?
- Não é bem isso, sabe? Eu estava bem, até ler o seu maldito livro. Mexeu muito comigo, sabe? Me fez lembrar de ser romântica, de como eu tinha esperança. Agora, não acredito no amor. Não sinto nada pelas pessoas. Me entreguei a isso naquela noite e nunca mais senti nada daquilo. É como se naquela noite tivesse dado tudo a você e você partiu. Senti que fiquei fria, como se amor não existisse para mim.
- Eu não acredito nisso, não acredito.
- Sabe o quê? Para mim, realidade e amor são contraditórios. É estranho, todos os meus ex-namorados estão casados. Os homens saem comigo, terminamos, e eles se casam. Depois, ligam e agradecem porque lhes ensinei o que é o amor, os ensinei a amar e respeitar mulheres.
- Acho que sou um desses.
- Quero matá-los! Por que não me pediram? Eu teria recusado. Mas poderiam pedir! Sei que a culpa é minha. Nunca senti que era o homem certo. O que significa isso? O amor de uma vida? O conceito é absurdo. Só nos completamos com outra pessoa. É sinistro!
- Posso falar?
- Sofri demais e me recuperei. Agora não faço força alguma. Sei que não vai dar em nada. Não adianta nada.
- Não dá para viver evitando a dor à custa...
- Falar é fácil.


Celine & Jesse - "Antes do Pôr-do-Sol"

E quando acaba...

...mas o amor, dentro de ambos, continua?
Será que não vale a pena continuar lutando para manter o relacionamento, em prol desse sentimento?
Esse é um dos questionamentos mais dolorosos para mim, especialmente quando a decisão de acabar não foi sua. Você ama, sabe que é amado, e não tem nada a fazer (a não ser ficar insistindo muito, mas isso não faz meu tipo, já que parto do pressuposto de que o outro pensou nem que seja um pouco e decidiu que era a melhor solução).
Não sou do tipo que lê a Bíblia, mas uma passagem me chamou a atenção. É em I Coríntios, cap 13, versic 13 : " Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três. Mas o maior destes é o amor." Chamou minha atenção pelo fato de o amor estar à frente até mesmo da fé, que é o que dá continuidade à igreja (ou então ninguém acreditaria em nada e fim). Mas e aí, o amor é tudo isso, e eu não contesto de jeito nenhum. Mas que merda, ele não vale uma luta?
Em tempos onde o 'eu te amo' é banalizado (e penso que antigamente ele assim o era apenas para os cafajestes, ao contrario de hoje, onde isso é comum a quase todos), dá para pôr em dúvida um "eu te amo, mas é melhor que nos separemos". Só que isso não vem ao caso agora.
Eu penso que todos os fins de namoro deveriam acontecer quando ambas as partes não se amam mais. Assim você teria que lidar apenas com a falta do outro em decorrência do hábito de sua presença, e não lidar também com os sofrimentos da separação da pessoa amada, da impossibilidade de ficar com ela outra vez.
Quem já passou por essa situação, assim como eu, sabe como é ter sua cabeça virada do avesso, e mergulhada numa confusão enorme. Confusão onde todas as explicações são alternativas ruins.
:(

em homenagem a z.

Reportagens sobre nosso tema

http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1478991-16619,00-PAIXAO+ALTERA+OS+NIVEIS+HORMONAIS.html

Você está motivado a se apaixonar?

Faça o teste:
http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1478988-16619,00-VOCE+ESTA+MOTIVADO+A+SE+APAIXONAR.html

O casamento temporário

do livro "O choque do futuro", de Alvin Toffler, pag 206

É esta mudança nas possibilidades estatísticas do amor que explica as altas taxas de divórcio e separação na maior parte das sociedades tecnológicas. Quanto mais rápido o ritmo de mudança e mais longo o tempo de vida, piores se tornam estas possibilidades. Alguma coisa acaba “dançando”.

É claro que, para falar a verdade, alguma coisa “já dançou” – e é a velha insistência no conceito de permanência. Milhões de homens e mulheres hoje adotam o que lhes parece ser uma estratégia sensível e conservadora. Em vez de optar por alguma variedade meio “pirada” de família, casam-se convencionalmente, tentam fazer com que o casamento “funcione” e então, quando os caminhos dos companheiros divergem além de um ponto aceitável, se divorciam ou se separam. A maior parte segue em frente, na busca de um novo companheiro cujo estágio de desenvolvimento, naquele momento, se encaixe com o seu.

À medida que as relações humanas se tornam mais transitórias e modulares, a busca do amor se torna, no mínimo, mais frenética. Mas as expectativas temporais mudam. À medida que o casamento convencional demonstra ser cada vez menos capaz de cumprir com a promessa de amor eterno, portanto, podemos prever uma aceitação pública aberta dos casamentos temporários. Em vez de se casar “até que a morte os separe”, os casais entrarão no matrimônio sabendo de saída que o relacionamento provavelmente terá curta duração.

Saberão, também, que quando os caminhos do marido e da mulher divergirem, quando houver uma discrepância muito grande nos estágios de desenvolvimento, então é a separação – sem choques nem constrangimento, talvez até sem um pouco da dor que acompanha o divórcio. E quando a oportunidade se apresentar se casarão outra vez... e outra vez... e mais outra.

O casamento serial – o padrão de casamentos temporários sucessivos – vem a calhar para a Era da Transitoriedade, na qual todos os relacionamentos do homem, todos os seus laços com o meio ambiente estão tendo sua duração reduzida. É o crescimento natural, inevitável, de uma ordem social em que os automóveis são alugados, as bonecas trocadas e os vestidos descartados após um único uso. É o principal padrão de casamento para amanhã.

(...) Mesmo os jovens, que buscam mais apaixonadamente um envolvimento profundo com pessoas e causas, reconhecem a força do impulso para a transitoriedade. Prestem atenção, por exemplo, ao que diz uma jovem negra norte-americana, lutadora na causa dos direitos civis, ao descrever sua atitude para com o tempo e o casamento: “No mundo dos brancos, o casamento vem sempre com um ‘the end’ – como num filme de Hollywood. Eu não entro nessa. Não consigo me ver prometendo entregar minha vida toda. Eu posso querer me casar agora. Mas e no ano que vem? Isto não é desrespeito pela instituição (do casamento), e sim o mais profundo respeito. No Movimento (de Direitos Civis), você precisa ter o sentido do temporário – de fazer uma coisa o melhor que puder enquanto dura. Nos relacionamentos tradicionais, o tempo é uma prisão.” (...)

As poucas chances do amor

trecho do livro de previsões "O Choque do Futuro", de Alvin Toffler; pag 205

As minorias fazem experiências; as maiorias se agarram às formas do passado. Pode-se dizer com segurança que um grande número de pessoas se recusará a rejeitar a idéia convencional do casamento ou das formas familiares comuns. Elas, sem duvida, continuarão em busca da felicidade dentro do formato ortodoxo. No entanto, ao final, até mesmo elas serão forçadas a inovar, pois as chances contrárias ao sucesso podem se mostrar surpreendentes.

O formato ortodoxo pressupõe que dois jovens irão “descobrir” um ao outro e se casar. Pressupõe que os dois preencherão certas necessidades psicológicas um dói outro, e que ambas as personalidades se desenvolverão no decorrer dos anos, mais ou menos in tandem, de forma que continuem a preencher as necessidades mútuas. Pressupõe, mais ainda, que esse processo durará “até que a morte os separe”.

Estas expectativas estão profundamente embutidas em nossa cultura. Já não é mais respeitável, como foi um dia, casar-se por outro motivo que não o amor. O amor mudou, de uma preocupação periférica da família para sua justificativa primária. De fato, a busca do amor através da vida em família se tornou, para muitos, o próprio objetivo da vida.

O amor, no entanto, se define em termos desta noção de crescimento compartilhado. É visto como uma bela rede de necessidades complementares, fluindo de um para o outro, preenchendo os amados, e produzindo sentimentos de calor, ternura e devoção. Maridos infelizes costumam se queixar que “as esposas ficaram para trás” em termos de crescimento social, cultural ou intelectual. Diz-se dos que compartilham casamentos bem-sucedidos que eles “cresceram juntos”.
Esta teoria do amor, a do “desenvolvimento paralelo”, é endossada por conselheiros matrimoniais, psicólogos e sociólogos. Assim, o sociólogo Nelson Foote, especialista em problemas de família, diz que a qualidade do relacionamento entre marido e mulher depende “do grau de paralelismo em suas fases de desenvolvimento distinto porém comparado”.

Se o amor é um produto do crescimento compartilhado, no entanto, e se vamos medir o sucesso no matrimônio pelo grau com que o desenvolvimento paralelo ocorre, é possível fazer uma previsão incisiva e terrível sobre o futuro.

É possível demonstrar que, mesmo numa sociedade relativamente estagnada, as chances matemáticas se colocam pesadamente contra as possibilidades de um casal vir a alcançar esse ideal de crescimento paralelo. As chances de sucesso positivamente despencam, no entanto, quando a taxa de mudança na sociedade se acelera, como está acontecendo agora. Numa sociedade em rápida mutação, em que muitas coisas mudam, não uma vez, mas repetidamente, em que o marido sobe e desce uma grande variedade de patamares econômicos e sociais, em que a família se encontra repentinamente dissociada do lar e da comunidade, em que os indivíduos cada vez mais se afastam dos pais, de sua religião de origem e de seus valores tradicionais, será quase um milagre se duas pessoas se desenvolverem a um ritmo que possa ao menos ser chamado de comparável.

Se, ao mesmo tempo, a expectativa média de vida crescer de, digamos, 50 para 60 anos, desta forma ampliando o intervalo durante o qual esta realização acrobática de um desenvolvimento paralelo supostamente deve ser mantida, as chances contra o sucesso se tornam absolutamente astronômicas. Assim, Nelson Foote escreve com uma malícia muito suave: “Esperar que um casamento dure indefinidamente, sob as condições modernas, é esperar um bocado.” Esperar que o amor dure indefinidamente é esperar ainda mais. A transitoriedade e a inovação se juntaram numa conspiração contra ele.